TEMPO DA PROFECIA: O leviatã, Thomas Hobbes
Jesus Esta Voltando

Ads 468x60px

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O leviatã, Thomas Hobbes


Thomas Hobbes: O Reino das Fadas e os Papas
Publicado em agosto 16, 2010 por IASD

Pois desde a época em que o bispo de Roma conseguiu ser reconhecido como bispo universal, pela pretensão de suceder a São Pedro, toda sua hierarquia, ou reino das trevas, pode ser comparado adequadamente ao reino das fadas, isto é, às fábulas contadas por velhas na Inglaterra [...] E se alguém atentar no original deste grande domínio eclesiástico verá facilmente que o Papado nada mais é do que o fantasma do defunto império romano, sentado de coroa na cabeça sobre o túmulo deste, pois assim surgiu de repente o Papado das ruínas do poder pagão. [...]

As fadas, seja qual for a nação onde habitem, só têm um rei universal, que alguns de nossos poetas denominam rei Oberon, mas as Escrituras denominam Belzebu, príncipe dos demônios. Do mesmo modo os eclesiásticos, seja qual for o domínio em que se encontrem, só reconhecem um rei universal, o Papa.
Os eclesiásticos são homens espirituais e padres fantasmagóricos. As fadas são espíritos e fantasmas. As fadas e os fantasmas habitam as trevas, as solidões e os túmulos. Os eclesiásticos caminham na obscuridade da doutrina, em mosteiros, igrejas e claustros.
As fadas não podem ser presas nem levadas a responder pelo mal que fazem. Do mesmo modo os eclesiásticos desaparecem dos tribunais da justiça civil. [Nota do Blog: CADÊ OS PADRES PEDÓFILOS? QUANTOS ESTÃO NA CADEIA?]
Os eclesiásticos tiram dos jovens o uso da razão por meio de certos encantos compostos de metafísica e milagres e tradições e Escrituras deturpadas, pelo que estes ficam incapazes seja para o que for exceto para executarem aquilo que lhes for ordenado. Do mesmo modo as fadas, segundo se diz, tiram as crianças de seus berços e transformam-nas em loucos naturais, [...] que têm tendência para praticar o mal.
As velhas não especificaram em que oficina ou laboratório as fadas fabricam seus encantamentos, mas os laboratórios do clero são bem conhecidos como sendo as Universidades (Nota do Blog: PUC -Pontifícia Universidade Católica) que receberam sua disciplina da autoridade pontifícia.
Quando alguém desagrada às fadas, diz-se que estas enviam seus duendes para beliscá-lo. Os eclesiásticos, quando algum Estado civil lhes desagrada, também mandam seus duendes, isto é, súditos supersticiosos e encantados para beliscarem seus príncipes, pregando a sedição, ou um príncipe encantado com promessas para beliscar outro.
As fadas não se casam, mas entre elas há incubi, que copulam com gente de carne e osso. Os padres também não se casam.
Os eclesiásticos tiram a nata da terra por meio de donativos de homens ignorantes que têm medo deles e por meio de dízimos; o mesmo acontece na fábula das fadas, segundo a qual elas entram nas leitarias e banqueteiam-se com a nata que retiram do leite.
A história também não conta que tipo de dinheiro corre no reino das fadas. Mas os eclesiásticos naquilo que recebem aceitam a mesma moeda que nós, muito embora, quando têm de fazer algum pagamento, o façam com canonizações, indulgências e missas.
A estas e outras semelhanças entre o Papado e o reino das fadas se pode acrescentar mais uma, que assim como as fadas só têm existência na fantasia de gente ignorante, que se alimenta das tradições contadas pelas velhas ou pelos antigos poetas, também o poder espiritual do Papa (fora dos limites de seu próprio domínio civil) consiste apenas no medo, em que se encontra o povo seduzido, de ser excomungado, por ouvir os falsos milagres, as falsas tradições e as falsas interpretações das Escrituras.
Thomas Hobbes, O Leviatã página 499, editora Martin Claret.
Publicado em Catolicismo pela Luz da Bíblia | Com a tag Thomas Hobbes, Igreja Católica, Jesus Cristo, religião, Pontifícia Universidade Católica
Thomas Hobbes: Considerações sobre A Idolatria aos Santos
Publicado em agosto 16, 2010 por IASD

Agora quanto ao culto dos santos e das imagens e relíquias, e outras coisas hoje em dia praticadas na Igreja de Roma, digo que não são permitidas pela palavra de Deus, nem trazidas para a Igreja de Roma a partir da doutrina ali ensinada, mas em parte nela deixada pela primeira conversão dos gentios, e depois favorecida, confirmada e aumentada pelos bispos de Roma.

Não digo que fazer um quadro de acordo com uma fantasia seja pecado, mas quando é desenhado para ser considerado como uma representação de Deus é contra o segundo mandamento e não pode ser de nenhum uso exceto para o culto. E o mesmo pode ser dito das imagens dos anjos e dos mortos, a menos que se trate de monumentos de amigos ou de homens merecedores de serem lembrados, pois esse uso de uma imagem não é o culto da imagem, mas uma veneração civil, não da pessoa que é, mas da que foi; mas quando é feito à imagem que fabricamos de um santo, sem qualquer outra razão além de pensarmos que ele ouve nossas rezas e fica satisfeito com as honras que lhe prestamos, quando morto e sem sentidos, atribuímos lhemais do que um poder humano, e portanto é idolatria .
Fonte: O Leviatã (Thomas Hobbes) página 469-471, editora Martin Claret.
Publicado em Catolicismo pela Luz da Bíblia | Com a tag Igreja Católica, Jesus Cristo, santos, religião, Idolatria
Thomas Hobbes: A Idolatria da Eucaristia
Publicado em agosto 16, 2010 por IASD

E quanto à adoração da Eucaristia, se as palavras de Cristo, Isto é meu corpo significam que ele próprio, e o pão que aparecia em sua mão, e não apenas este, mas todos os pedaços de pão que desde então e em qualquer altura mais tarde seriam consagrados por sacerdotes, seriam outros tantos corpos de Cristo, e contudo todos eles seriam apenas um corpo, então isso não é idolatria, porque é autorizado por nosso Salvador, mas se o texto não significa isso (pois não há outro que possa ser alegado), então, porque é um culto de instituição humana, é idolatria. Pois não é suficiente dizer que Deus pode transubstanciar o pão no corpo de Cristo, pois os gentios também sustentaram que deus era onipotente, e podiam sobre isso assentar uma desculpa igual para sua idolatria, pretendendo, assim como outros, uma transubstanciação de sua madeira e pedra em deus todo-poderoso.

Fonte: O Leviatã (Thomas Hobbes) página 467, editora Martin Claret
Publicado em Catolicismo pela Luz da Bíblia | Com a tag Igreja Católica, religião, Eucaristia
Grande Pensador Thomas Hobbes: Quem é Miguel, o grande príncipe?
Publicado em agosto 16, 2010 por IASD
O escritor Thomas Hobbes responde corretamente na página 291 do seu livro O LEVIATÃ (editora Martin Claret) publicado originalmente em 1651:
Em Daniel [livro da bíblia] encontramos 2 nomes de anjos, Gabriel e Miguel, e o próprio texto deixa claro [DN 12,1] que por Miguel se entende o Cristo, não como anjo, mas como príncipe.
Jesus aparece a Josué no antigo testamento (Josué 5:13-15)
Publicado em Jesus | Com a tag Thomas Hobbes, Jesus Cristo, religião, Arcanjo Miguel
Thomas Hobbes: Diferenças entre Ordens e Conselhos de Deus
Publicado em agosto 16, 2010 por IASD

Podemos encontrar exemplos da diferença entre a ordem e o conselho nas formas de linguagem que a ambos exprimem nas Sagradas Escrituras. Não tenhais outros deuses senão eu; Não façais para vós mesmos nenhuma imagem gravada; Não pronuncieis o nome de Deus em vão; Santificai o sábado; Honrai pai e mãe; Não mateis; Não roubeis, etc., são ordens. Porque a razão pela qual devemos obedecer-lhes é tirada da vontade de Deus nosso Rei, a quem temos a obrigação de obedecer. Mas as palavras Vendei tudo o que tiverdes, dai-o aos pobres e segui-me são um conselho, porque a razão pela qual devemos fazê-lo é tirada de nosso próprio beneficio, a saber, que assim ganharemos um tesouro no céu.

Fonte: O Leviatã (Thomas Hobbes) página 192, editora Martin Claret

Texto compartilhado do site Adventismo em foco
Copie essa postagem para seu Blog:

0 comentários:

Enviar um comentário