TEMPO DA PROFECIA: novembro 2011
Jesus Esta Voltando

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jesus chora por sua dor!

 

 

Jesus chora pelas cidades – O que vê Jesus quando olha para as cidades de hoje?

A cena ficou gravada em minha mente para sempre, tão viva hoje, como há mais de 40 anos. Era um desses dias escaldantes de julho, no verão de 1968. Estávamos no trânsito, esperando que o sinal abrisse, num cruzamento na cidade de Nova Iorque. Frequentemente, íamos de nossa casa, no sul de Connecticut para a cidade de Nova Iorque, visitar Bowery, lugar onde meu pai passou sua infância. Nova Iorque estava no seu sangue. Ele queria, a qualquer custo, que seus filhos conhecessem de onde ele viera. As histórias que papai contava sobre seu passado, crescendo na cidade, era um tesouro familiar, de valor inestimável; herança para ser passada de geração a geração.
No final da década de 1960, algumas regiões de Bowery se tornaram o céu para que homens e mulheres usassem o álcool para escapar da vida real. Os apartamentos deteriorados, bares sombrios e sujos, as ruas cheias de lixo, contavam trágicas histórias de vidas quebradas, lares destruídos e futuros arruinados.
Enquanto olhava pela janela do carro, pensando sobre a vida daqueles homens barbudos de olhar turvo, deitados na calçada em estupor alcoólico, percebi um homem com o rosto vermelho, usando uma camisa xadrez surrada que vinha em direção ao carro. Ao se aproximar, simplesmente disse: “Você pode me dar um dólar?” Um dólar para comprar mais bebida? Não! Comida, sim! Vasculhamos ao redor, e conseguimos reunir um pequeno lanche.
Quando entreguei o lanche, ele chegou perto da janela aberta, agarrou minha cabeça e puxou meu rosto em direção ao seu. O cheiro de álcool em seu hálito era sufocante. Quando olhei dentro daqueles olhos azul-esverdeados, injetados de sangue, ele sussurrou: “Muito obrigado, Jesus”, virou as costas e se foi.
Embora muitos anos tenham se passado desde nosso encontro casual, suas palavras ficaram gravadas em minha mente. Já me perguntei: Se Jesus estivesse aqui hoje, onde estaria? Estaria Ele aquecido, no conforto de Seu lar suburbano, escrevendo livros sobre como alcançar as pessoas das cidades? Estaria Ele preparando um DVD, totalmente ilustrado, ensinando “como” evangelizar as cidades? Ou estaria no contexto das necessidades humanas, ministrando para os pobres, marginalizados e desfavorecidos? Estaria Ele mostrando às pessoas cultas, sofisticadas e ricas o verdadeiro significado da vida?

Jesus e as Cidades

Jesus ama as cidades. Ele as ama porque é lá que as pessoas estão, e Jesus ama as pessoas. Nas cidades nunca falta uma coisa, e são as pessoas. Elas estão em todos os lugares. O evangelho de Mateus registra: “Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças” (Mt 9:35).*
O registro do evangelho é muito simples para não ser compreendido: Jesus imergia na vida das pessoas nas cidades. Ele trouxe esperança ao desesperado, paz ao perturbado, perdão para o culpado e poder para o impotente. Seu coração transbordava de amor pelas pessoas quebrantadas, machucadas e desgastadas que vivem nas cidades. Seu ministério nas cidades não era apenas para os que eram desfavorecidos economicamente. Era, também, para os abastados, mas espiritualmente pobres.
Os ricos eram atraídos pela Sua autêntica revelação do amor do Pai. Nicodemos, líder religioso correto e respeitado, O procurou secretamente, à noite. Mateus, um coletor de impostos, astuto, respondeu ao Seu chamado. O centurião romano foi transformado no Calvário. Jesus apelou ao jovem e ao idoso, ricos e pobres, cultos e ignorantes, religiosos e céticos. Homem e mulher, judeus e gentios eram atraídos a Ele. Seu cuidado, compaixão e preocupação com cada indivíduo era inigualável.
O Evangelho de Mateus declara que Ele tinha compaixão das multidões (Mt 9:36). Lucas acrescenta: “Quando Se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela” (Lc 19:41). Você nunca chora a não ser que se aproxime. Seu coração nunca vai ser quebrantado de amor pela cidade até que você a “veja” em sua crueza selvagem.
As cidades são lugares de incríveis contrastes. Há lugares de deliciosos prazeres e de profunda tristeza; de pobreza absoluta e inacreditável riqueza; de ganância assustadora e sacrifício altruísta; grande entusiasmo e tédio absoluto; sofisticação cultural e grosseria exposta. Elas estão cheias de corações honestos, crentes comprometidos como também de céticos e daqueles que não se importam com religião. O coração de Jesus transborda de amor por eles, individualmente.
Você já chorou pela pobreza de uma criança que não é seu filho, mas dEle? Seu coração já ficou quebrantado por vidas vazias, consumidas pela ganância? Você já derramou “lágrimas da alma” pelos milhões de pessoas nas cidades do mundo, que lutam por uma vida miserável, mas que não conhecem o significado de sua própria existência? Ele tem pouco ou nenhum conhecimento do evangelho eterno de Deus para essa geração do tempo do fim.

Ouvindo o Coração de Jesus

Se pararmos, por um tempo suficiente, poderemos ouvir os soluços do coração quebrantado, os gemidos agonizantes de Jesus pelas pessoas perdidas que vivem nas cidades. Ellen White escreveu: “Nosso mundo é um vasto hospital, ou seja, um cenário de miséria em que não ousamos permitir mesmo que os nossos pensamentos se demorem. Se compreendêssemos o que ele é na realidade, o peso que sobre nós sentiríamos seria terribilíssimo. No entanto, Deus o sente todo” (Educação, p. 264). Um profeta do Antigo Testamento escreveu: “Em toda a aflição do Seu povo Ele também Se afligiu” (Is 63:9).
Jesus experimenta a dor do pecado deste mundo de maneira que nem imaginamos. As pessoas perdidas são o objeto de Seu amor. Ele “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2:4). Ele é “paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). A única coisa que importa para Ele, mais do que qualquer outra coisa, são os salvos em Seu reino eternamente.
Se temos pouco interesse em alcançar as pessoas perdidas, estamos realmente seguindo Aquele que veio “buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19:10) ? Se o fardo de Seu coração não for o fardo do nosso, estamos nós totalmente entregues a Ele? Se formos complacentes para compartilhar o Seu amor com os perdidos, podemos realmente dizer que somos Seus discípulos?
O chamado para as cidades é um chamado à oração apaixonada. É um chamado para reunir milhares de adventistas para separar um tempo significativo, todas as semanas, para orar pelos centros mais populosos do mundo, pelo nome. Esse é um apelo para os membros que moram nas cidades a compassivamente testemunhar para seus vizinhos e amigos. Esse é um apelo para os jovens, a que dediquem um ano de sua vida à missão nas cidades. Esse é um apelo para os líderes da igreja, em todos os níveis, para que planejem estratégias definitivas para alcançar as cidades de seu território, com as três mensagens angélicas. Esse é um apelo urgente para que recursos financeiros sejam realocados. O ministério nas cidades não é barato, mas é absolutamente imperativo se a igreja quer causar impacto nas cidades. Esse apelo urgente para a missão da cidade é um apelo ao ministério de autossacrifício de Jesus.
Nesta hora de crise, vivendo no limiar da eternidade, o status quo não vai resolver. Qualquer que seja o sucesso que a igreja possa ter alcançado evangelizando as pessoas no passado, não é suficiente hoje. Este é um tempo para ação agressiva. Este é um tempo de pensamento criativo. Este é um tempo de compromisso com a ação. Nenhum esforço dividido alcançará as cidades nesta hora final. Deus pede nossos melhores esforços e todo nosso compromisso. À luz de Seu inacreditável amor e imenso sacrifício feito por nós, podemos fazer menos do que isso?
*Todos os textos bíblicos foram extraídos da Nova Versão Internacional.
Mark A. Finley é assistente do presidente da Associação Geral.
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mais oração e menos diversão!

12 Razões Para Acabar com o Entretenimento

 
Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo (veja o texto aqui). E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.

Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.
Que ninguém fique ofendido. Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era a obra de Deus.

Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado, que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou, busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.
Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos! Substituimos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela oração nos lares. E, quanto às apresentações nos cultos...Sinceramente, não estão fazendo a menor falta.

Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:

1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas
Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os argumentos a seguir.

2 - Entretenimento não atrai ovelhas
Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (João 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mateus 25:32-33)

3 - Entretenimento afasta as ovelhas
As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (João 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...

4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra
O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvolver uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?

5 - Entretenimento confunde os visitantes
Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a frequentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.

6 - Entretenimento ilude os membros
Os membros pensam que estão servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).

7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário
Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lucas 6:46)

8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque
Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?

9 - Entretenimento promove disputas
Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (I Coríntios 3:3;Tiago 4:1)

10 - Entretenimento alimenta o ego
O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mateus 23:5-6; Lucas 12:1)

11 - Entretenimento é um desperdício de tempo
Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Efésios 5:15-17)

12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus
A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.

Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo. Lembre-se que "enquanto os homens procuram melhores métodos, Deus procura melhores homens."
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