Aos escolhidos
Quando ainda em minha ‘’i
nocência’’ de pré-adolescente nos anos oitenta, eu acompanhava a minha mãe a uma igreja pentecostal, e lembro-me que ao esperar o inicio do culto sentado entre minha avozinha e mãezinha que eram inseparáveis, ficava ansioso para ouvir quando o pastor surgia no púlpito e dizia: ‘’ Eu saúdo aos irmãos com a SANTA PAZ DO SENHOR!’’ para mim era um momento mágico, toda a igreja, que não era pouca gente, se não me falha a memória do espaço do templo, passava de quinhentas almas, todas bramando em grande voz, améns, aleluias e glorias a Deus.
Mesmo, irmãos, ainda com meu desconhecimento da palavra, eu sentia alí a SANTA PAZ DO SENHOR, ou seja, o fogo do Espírito Santo me tocava. Não vou entra em questões doutrinárias, sei pela graça de Deus que somos o povo escolhido para levar as três mensagens angélicas de apocalipse14, 6-12, mas, estamos realmente fazendo o papel de escolhidos? Ou somos meros iludidos espirituais acostumamos olhar de forma preconceituosa a maneira como nossos irmãos pentecostais louvam a Deus, mas e nós... Como está nossa adoração? Como temos louvado ao Senhor? Será que não estamos apenas cumprindo protocolos na igreja, ou em nossas visitas sabáticas? Irmãos será que os visitantes em nossas igrejas sentem A SANTA PAZ DO SENHOR, e são queimados pelo fogo do Espírito Santo, ou são encharcados por uma água morna que nada condiz com a água da vida, nosso amado Jesus Cristo? Irmãos fiquemos atentos, o tema trimestral da escola sabatina é adoração sobre a perspectiva reavivamento e reforma, se não vigiarmos corremos o risco de, além de não recebermos a chuva serôdia nem mesmos percebermos que ela caiu, ou está caindo!
Um pouco de história.
‘’A cidade de Laodicéia era um centro comercial importante, famoso por causa da sua linda lã negra, que era tecida e usada para fazer roupas finas e caras. Havia também uma escola de medicina ligada ao templo de Esculápio, cujos médicos preparavam um pó frígio famoso para a cura de infecções oculares, usado em forma de colírio. Seus moradores, entre os quais havia uma grande colônia judia, haviam reunido consideráveis fortunas, e se orgulhavam de sua cidade que se tornara também em um grande centro financeiro. Seu grande problema era o suprimento de água: suas próprias fontes produziam água geralmente muito quente e poluída, que não se podia beber; construíram então canais de pedra para trazer água da cidade vizinha, Heliópolis, mas a água chegava ainda morna, tendo que ser esfriada antes de se poder beber. ’’
Irmãos vejam a advertência de Cristo em apocalipse 3,14-22. A igreja de Laodicéia é repreendida por ser inútil: como a água que vinha para a cidade antiga, era nauseante, sendo nem quente (curativa) nem fria (refrescante). Assim é a igreja hoje, composta de gente que se diz cristã, mas não pertence a Cristo, portanto Ele está pronto a repudiá-la. Como eram os cidadãos dessa antiga cidade, eles se orgulhavam de serem ricos e abastados, auto-suficientes, não carecendo de nada; assim é a igreja hoje, que na realidade, espiritualmente é uma igreja cheia de infelizes, necessitados, cegos, nus (como todos os incrédulos). Estamos no período da Laodicéia espiritual, mas não podemos ser laodiceianos. Sejamos realmente os escolhidos, ricos com ouro provado no fogo, o fogo do Espírito Santo para que quando nosso próximo se aproximar de nós sinta a SANTA PAZ DO SENHOR, e a quentura do fogo do Espírito Santo, pois há uma igreja invisível de escolhidos em labaredas de Espírito Santo por aí. Contudo saibamos que o Espírito de Deus queima, mas é suave como a brisa do mar e manso como o cordeiro; não estou aqui fazendo apologia a gritarias, pulos e gritos escandalosos, pois isso não vem Deus, sejamos jubilosos no contexto da temperança!
Aleluia, gloria a Deus, amém!
Ou
Jubiloso canto aos céus pelo privilégio de minha salvação, em honra a tua presença ó Deus altíssimo e em verdade quero permanecer firme a ti Eterno!
Por. Marcos Antonio Fagundes
